
A World Small Animal Veterinary Association (WSAVA) oferece diretrizes para o protocolo vacinal, que devem ser seguidas pelos profissionais da área.
Os filhotes de cães e gatos recebem anticorpos maternos através do colostro, o leite produzido pelas mães logo após o parto. Esses anticorpos fornecem proteção contra doenças infecciosas durante os primeiros meses de vida dos filhotes. No entanto, a duração da proteção varia de filhote para filhote e pode diminuir com o tempo. Por esse motivo, é importante iniciar o protocolo vacinal o mais cedo possível.
O primeiro passo é fazer uma avaliação individual do filhote, levando em consideração a idade, histórico vacinal da mãe, ambiente e potencial exposição a doenças infecciosas. Com base nessa avaliação, o médico veterinário deve elaborar um protocolo vacinal personalizado.
Além das vacinas básicas, os filhotes de cães e gatos podem receber outras vacinas de acordo com a avaliação individual e a exposição a doenças específicas. Algumas dessas vacinas incluem: Bordetella bronchiseptica (tosse dos canis), giárdia e clamidiose felina.
É importante lembrar que a vacinação não é uma garantia absoluta de proteção contra doenças infecciosas. Por esse motivo, o médico veterinário deve estar sempre alerta para sinais de doenças e recomendar exames regulares para detectar precocemente possíveis problemas de saúde.
O protocolo vacinal para filhotes de cães e gatos inclui a administração de vacinas básicas e outras vacinas de acordo com a avaliação individual de cada filhote. As vacinas básicas são aquelas que protegem contra as doenças mais comuns e perigosas.
As principais vacinas obrigatórias para cães incluem:
Parvovirose
Cinomose
Hepatite infecciosa canina |
Adenovírus tipo 2
Coronavirose
Leptospirose
Raiva (obrigatória no Brasil e em muitos outros países)
Já as principais vacinas obrigatórias para gatos incluem:
Panleucopenia felina
Calicivírus felino |
Herpesvírus felino tipo 1
Raiva (obrigatória no Brasil e em muitos outros países)
A vacinação contra a raiva é obrigatória aqui no Brasil e em muitos outros países e deve ser administrada de acordo com a legislação local.
O protocolo vacinal deve ser iniciado o mais cedo possível, entre as 6 e 8 semanas de idade, com a primeira dose da vacina básica. As doses subsequentes devem ser administradas em intervalos de 3 a 4 semanas, até que o filhote complete 16 semanas de idade.
É importante seguir as recomendações da WSAVA e do médico veterinário para garantir a proteção e a saúde dos filhotes.
Autor: João Marcel Camargo - Zootecnista, Pós-Graduado em Comportamento Animal e Nutrição de cães e gatos.
@joao.caosolucao
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